Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 410-417, out.-dez. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423681

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Descrever os efeitos do uso de soluções balanceadas nos desfechos de curto prazo de pacientes com traumatismo craniencefálico incluídos no estudo BaSICS. Métodos: Os pacientes foram randomizados para receber solução salina 0,9% ou solução balanceada durante a internação em unidade de terapia intensiva. O desfecho primário foi mortalidade em 90 dias, já os desfechos secundários foram dias de vida e sem internação em unidade de terapia intensiva aos 28 dias. O desfecho primário foi avaliado por regressão logística bayesiana. O desfecho secundário foi avaliado usando regressão beta-binomial inflada de zeros bayesiana. Resultados: Incluímos 483 pacientes (236 no braço de solução salina 0,9% e 247 no braço de solução balanceada). Foram incluídos 338 pacientes (70%) com pontuação na escala de coma de Glasgow ≤ 12. A probabilidade geral de que soluções balanceadas estivessem associadas a maior mortalidade em 90 dias foi de 0,98 (RC de 1,48; ICr95% 1,04 - 2,09). Esse aumento de mortalidade foi particularmente perceptível em pacientes com pontuação na escala de coma de Glasgow abaixo de 6 no momento da inclusão (probabilidade de dano de 0,99). Soluções balanceadas foram associadas a -1,64 dia de vida e sem internação em unidade de terapia intensiva aos 28 dias (ICr95% -3,32 - 0,00) com probabilidade de dano de 0,97. Conclusão: Houve alta probabilidade de que soluções balanceadas estivessem associadas a alta mortalidade em 90 dias, menos dias de vida e sem internação em unidade de terapia intensiva aos 28 dias. ClinicalTrials.gov:NCT02875873


ABSTRACT Objective: To describe the effects of balanced solution use on the short-term outcomes of patients with traumatic brain injury enrolled in BaSICS trial. Methods: Patients were randomized to receive either 0.9% saline or balanced solution during their intensive care unit stay. The primary endpoint was 90-day mortality, and the secondary outcomes were days alive and free of intensive care unit stay at 28 days. The primary endpoint was assessed using Bayesian logistic regression. The secondary endpoint was assessed using a Bayesian zero-inflated beta binomial regression. Results: We included 483 patients (236 in the 0.9% saline arm and 247 in the balanced solution arm). A total of 338 patients (70%) with a Glasgow coma scale score ≤ 12 were enrolled. The overall probability that balanced solutions were associated with higher 90-day mortality was 0.98 (OR 1.48; 95%CrI 1.04 - 2.09); this mortality increment was particularly noticeable in patients with a Glasgow coma scale score below 6 at enrollment (probability of harm of 0.99). Balanced solutions were associated with -1.64 days alive and free of intensive care unit at 28 days (95%CrI -3.32 - 0.00) with a probability of harm of 0.97. Conclusion: There was a high probability that balanced solutions were associated with high 90-day mortality and fewer days alive and free of intensive care units at 28 days. ClinicalTrials.gov:NCT02875873

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(4): 493-505, out.-dez. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1156239

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Relatar o plano de análise estatística (primeira versão) para o estudo Balanced Solutions versus Saline in Intensive Care Study (BaSICS). Métodos: O estudo BaSICS é um ensaio multicêntrico fatorial e randomizado que avaliará os efeitos da administração dos fluidos Plasma-Lyte 148 em comparação com solução salina 0,9% como fluido de escolha em pacientes críticos, assim como os efeitos de uma velocidade de infusão lenta (333mL/hora) em comparação com uma velocidade de infusão rápida (999mL/hora) durante desafios com volume, em importantes desfechos do paciente. O tipo de fluido será mantido cego para os investigadores, pacientes e nas análises. Não será possível, entretanto, ocultar dos investigadores a velocidade de infusão, mas os procedimentos de análise serão mantidos cegos quanto a esse aspecto. Resultados: O estudo BaSICS terá como parâmetro primário a mortalidade em 90 dias, que será testada com utilização de modelos de risco proporcional de Cox de efeitos mistos, considerando os centros de estudo como variável randômica (modelos de fragilidade) ajustada por idade, disfunção de órgãos e tipo de admissão. Os parâmetros secundários importantes incluem terapia de substituição renal até 90 dias, insuficiência renal aguda, disfunção de órgãos nos dias 3 e 7 e dias sem ventilação mecânica em 28 dias. Conclusão: Este artigo fornece detalhes referentes à primeira versão do plano de análise estatística para o estudo BaSICS e orientará a análise do estudo após a conclusão do seguimento.


Abstract Objective: To report the statistical analysis plan (first version) for the Balanced Solutions versus Saline in Intensive Care Study (BaSICS). Methods: BaSICS is a multicenter factorial randomized controlled trial that will assess the effects of Plasma-Lyte 148 versus 0.9% saline as the fluid of choice in critically ill patients, as well as the effects of a slow (333mL/h) versus rapid (999mL/h) infusion speed during fluid challenges, on important patient outcomes. The fluid type will be blinded for investigators, patients and the analyses. No blinding will be possible for the infusion speed for the investigators, but all analyses will be kept blinded during the analysis procedure. Results: BaSICS will have 90-day mortality as its primary endpoint, which will be tested using mixed-effects Cox proportional hazard models, considering sites as a random variable (frailty models) adjusted for age, organ dysfunction and admission type. Important secondary endpoints include renal replacement therapy up to 90 days, acute renal failure, organ dysfunction at days 3 and 7, and mechanical ventilation-free days within 28 days. Conclusion: This manuscript provides details on the first version of the statistical analysis plan for the BaSICS trial and will guide the study's analysis when follow-up is finished.


Subject(s)
Humans , Critical Care , Saline Solution , Respiration, Artificial , Critical Illness , Renal Replacement Therapy
3.
Silva Júnior, João Manoel; Chaves, Renato Carneiro de Freitas; Corrêa, Thiago Domingos; Assunção, Murillo Santucci Cesar de; Katayama, Henrique Tadashi; Bosso, Fabio Eduardo; Amendola, Cristina Prata; Serpa Neto, Ary; Hospital das ClínicasMalbouisson, Luiz Marcelo Sá; Oliveira, Neymar Elias de; Veiga, Viviane Cordeiro; Rojas, Salomón Soriano Ordinola; Postalli, Natalia Fioravante; Alvarisa, Thais Kawagoe; Hospital das ClínicasLucena, Bruno Melo Nobrega de; Hospital das ClínicasOliveira, Raphael Augusto Gomes de; Sanches, Luciana Coelho; Silva, Ulysses Vasconcellos de Andrade e; Nassar Junior, Antonio Paulo; Réa-Neto, Álvaro; Amaral, Alexandre; Teles, José Mário; Freitas, Flávio Geraldo Rezende de; Bafi, Antônio Tonete; Pacheco, Eduardo Souza; Ramos, Fernando José; Vieira Júnior, José Mauro; Pereira, Maria Augusta Santos Rahe; Schwerz, Fábio Sartori; Menezes, Giovanna Padoa de; Magalhães, Danielle Dourado; Castro, Cristine Pilati Pileggi; Henrich, Sabrina Frighetto; Toledo, Diogo Oliveira; Parra, Bruna Fernanda Camargo Silva; Dias, Fernando Suparregui; Zerman, Luiza; Formolo, Fernanda; Nobrega, Marciano de Sousa; Piras, Claudio; Piras, Stéphanie de Barros; Conti, Rodrigo; Bittencourt, Paulo Lisboa; DOliveira, Ricardo Azevedo Cruz; Estrela, André Ricardo de Oliveira; Oliveira, Mirella Cristine de; Reese, Fernanda Baeumle; Motta Júnior, Jarbas da Silva; Câmara, Bruna Martins Dzivielevski da; David-João, Paula Geraldes; Tannous, Luana Alves; Chaiben, Viviane Bernardes de Oliveira; Miranda, Lorena Macedo Araújo; Brasil, José Arthur dos Santos; Deucher, Rafael Alexandre de Oliveira; Ferreira, Marcos Henrique Borges; Vilela, Denner Luiz; Almeida, Guilherme Cincinato de; Nedel, Wagner Luis; Passos, Matheus Golenia dos; Marin, Luiz Gustavo; Oliveira Filho, Wilson de; Coutinho, Raoni Machado; Oliveira, Michele Cristina Lima de; Friedman, Gilberto; Meregalli, André; Höher, Jorge Amilton; Soares, Afonso José Celente; Lobo, Suzana Margareth Ajeje.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 17-27, jan.-mar. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138469

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Definir o perfil epidemiológico e os principais determinantes de morbimortalidade dos pacientes cirúrgicos não cardíacos de alto risco no Brasil. Métodos: Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico. Todos os pacientes cirúrgicos não cardíacos admitidos nas unidades de terapia intensiva, ou seja, considerados de alto risco, no período de 1 mês, foram avaliados e acompanhados diariamente por, no máximo, 7 dias na unidade de terapia intensiva, para determinação de complicações. As taxas de mortalidade em 28 dias de pós-operatório, na unidade de terapia intensiva e hospitalar foram avaliadas. Resultados: Participaram 29 unidades de terapia intensiva onde foram realizadas cirurgias em 25.500 pacientes, dos quais 904 (3,5%) de alto risco (intervalo de confiança de 95% - IC95% 3,3% - 3,8%), tendo sido incluídos no estudo. Dos pacientes envolvidos, 48,3% eram de unidades de terapia intensiva privadas e 51,7% de públicas. O tempo de internação na unidade de terapia intensiva foi de 2,0 (1,0 - 4,0) dias e hospitalar de 9,5 (5,4 - 18,6) dias. As taxas de complicações foram 29,9% (IC95% 26,4 - 33,7) e mortalidade em 28 dias pós-cirurgia 9,6% (IC95% 7,4 - 12,1). Os fatores independentes de risco para complicações foram Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; razão de chance − RC = 1,02; IC95% 1,01 - 1,03) e Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) da admissão na unidade de terapia intensiva (RC =1,17; IC95% 1,09 - 1,25), tempo de cirurgia (RC = 1,001; IC95% 1,000 - 1,002) e cirurgias de emergências (RC = 1,93; IC95% 1,10 - 3,38). Em adição, foram associados com mortalidade em 28 dias idade (RC = 1,032; IC95% 1,011 - 1,052) SAPS 3 (RC = 1,041; IC95% 1,107 - 1,279), SOFA (RC = 1,175; IC95% 1,069 - 1,292) e cirurgias emergenciais (RC = 2,509; IC95% 1,040 - 6,051). Conclusão: Pacientes com escores prognósticos mais elevados, idosos, tempo cirúrgico e cirurgias emergenciais estiveram fortemente associados a maior mortalidade em 28 dias e mais complicações durante permanência em unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To define the epidemiological profile and the main determinants of morbidity and mortality in noncardiac high surgical risk patients in Brazil. Methods: This was a prospective, observational and multicenter study. All noncardiac surgical patients admitted to intensive care units, i.e., those considered high risk, within a 1-month period were evaluated and monitored daily for a maximum of 7 days in the intensive care unit to determine complications. The 28-day postoperative, intensive care unit and hospital mortality rates were evaluated. Results: Twenty-nine intensive care units participated in the study. Surgeries were performed in 25,500 patients, of whom 904 (3.5%) were high-risk (95% confidence interval - 95%CI 3.3% - 3.8%) and were included in the study. Of the participating patients, 48.3% were from private intensive care units, and 51.7% were from public intensive care units. The length of stay in the intensive care unit was 2.0 (1.0 - 4.0) days, and the length of hospital stay was 9.5 (5.4 - 18.6) days. The complication rate was 29.9% (95%CI 26.4 - 33.7), and the 28-day postoperative mortality rate was 9.6% (95%CI 7.4 - 12.1). The independent risk factors for complications were the Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; odds ratio - OR = 1.02; 95%CI 1.01 - 1.03) and Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) on admission to the intensive care unit (OR = 1.17; 95%CI 1.09 - 1.25), surgical time (OR = 1.001, 95%CI 1.000 - 1.002) and emergency surgeries (OR = 1.93, 95%CI, 1.10 - 3.38). In addition, there were associations with 28-day mortality (OR = 1.032; 95%CI 1.011 - 1.052), SAPS 3 (OR = 1.041; 95%CI 1.107 - 1.279), SOFA (OR = 1.175, 95%CI 1.069 - 1.292) and emergency surgeries (OR = 2.509; 95%CI 1.040 - 6.051). Conclusion: Higher prognostic scores, elderly patients, longer surgical times and emergency surgeries were strongly associated with higher 28-day mortality and more complications during the intensive care unit stay.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Postoperative Complications/epidemiology , Hospital Mortality , Brazil , Prospective Studies , Risk Assessment , Intensive Care Units
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(4): 436-443, out.-dez. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899534

ABSTRACT

RESUMO Objetivos: Definir frequência de doença por citomegalovírus dentre pacientes transplantados renais na unidade de terapia intensiva nos quais houve a suspeita desta complicação; identificar fatores predisponentes e possível impacto na evolução clínica. Métodos: Estudo retrospectivo observacional, no qual foram incluídos pacientes transplantados renais acima de 18 anos, internados por quaisquer motivos em uma unidade de terapia intensiva, com pelo menos uma coleta de antigenemia ou reação em cadeia da polimerase para citomegalovírus durante internação. Doença por citomegalovírus foi definida por antigenemia positiva ou reação em cadeia da polimerase acima de 500 cópias/mL, na presença de sintomas, no contexto clínico apropriado, conforme julgamento do médico assistente. Resultados: Foram incluídos 99 pacientes (idade: 53,4 ± 12,8 anos, 71,6% homens). A doença por citomegalovírus foi diagnosticada em 39 pacientes (39,4%). Sintomas respiratórios (51%), piora clínica inespecífica (20%) ou sintomas gastrintestinais (14%) foram os principais motivos para coleta de exames. O tempo de transplante foi menor naqueles com doença por citomegalovírus em relação àqueles sem este diagnóstico (6,5 meses e 31,2 meses; p = 0,001), bem como uso de pulsoterapia nos últimos 6 meses (41% e 16,9%; p = 0,008) e uso prévio de timoglobulina no último ano (35,9% e 6,8%; p < 0,001). No modelo de regressão logística, somente o tempo de transplante e o uso de timoglobulina associaram-se à maior frequência de citomegalovírus. Não houve diferença na evolução clínica entre pacientes com ou sem doença por citomegalovírus. Conclusão: Em pacientes transplantados renais com suspeita de doença por citomegalovírus, a prevalência foi alta. O tempo de transplante menor que 6 meses e o uso de timoglobulina no último ano devem aumentar a suspeita do intensivista para esta complicação.


ABSTRACT Objectives: To define the frequency of cytomegalovirus disease among kidney transplant patients in an intensive care unit in which this complication was suspected and to identify predisposing factors and their possible impact on clinical outcome. Methods: Retrospective observational study in which kidney transplant patients over the age of 18 years were hospitalized for any reason in an intensive care unit with at least one collection of samples to test for the presence of antigenemia or cytomegalovirus via polymerase chain reaction during hospitalization. Cytomegalovirus disease was defined as positive antigenemia or polymerase chain reaction above 500 copies/mL in the presence of symptoms and in the appropriate clinical setting, as judged by the attending physician. Results: A total of 99 patients were included (age: 53.4 ± 12.8 years, 71.6% male). Cytomegalovirus disease was diagnosed in 39 patients (39.4%). Respiratory symptoms (51%), non-specific clinical worsening (20%) or gastrointestinal symptoms (14%) were the main reasons for exam collection. Transplant time was lower in those with cytomegalovirus disease than in those without this diagnosis (6.5 months and 31.2 months, p = 0.001), along with pulse therapy in the last 6 months (41% and 16.9%, p = 0.008) and previous use of thymoglobulin in the last year (35.9% and 6.8%, p < 0.001). In the logistic regression model, only the transplant time and the use of thymoglobulin were associated with a higher frequency of cytomegalovirus. There was no difference in clinical evolution between patients with and without cytomegalovirus disease. Conclusion: In kidney transplant patients suspected of cytomegalovirus disease, the prevalence was high. Transplant time less than 6 months, and the use of thymoglobulin in the last year should increase the intensivist's suspicion for this complication.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Kidney Transplantation/methods , Cytomegalovirus Infections/epidemiology , Intensive Care Units , Antilymphocyte Serum/administration & dosage , Time Factors , Logistic Models , Polymerase Chain Reaction , Prevalence , Retrospective Studies , Cytomegalovirus/isolation & purification , Immunosuppressive Agents/administration & dosage , Middle Aged
5.
J. bras. nefrol ; 39(4): 433-440, Oct.-Dec. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-893799

ABSTRACT

Abstract Introduction: The lungs are often involved in a variety of complications after kidney transplantation. Acute respiratory failure (ARF) is one of the most serious manifestations of pulmonary involvement. Objective: To describe the main causes of ARF in kidney transplant patients who require intensive care and identify the factors associated with mortality. Methods: This retrospective study evaluated adult patients with ARF admitted to the intensive care unit of a center with high volume of transplants from August 2013 to August 2015. Demographic, clinical, and transplant characteristics were analyzed. Multivariate logistic regression analysis was performed to identify factors associated with hospital mortality. Results: 183 patients were included with age of 55.32 ± 13.56 years. 126 (68.8%) were deceased-donor transplant, and 37 (20.2%) patients had previous history of rejection. The ICU admission SAPS3 and SOFA score were 54.39 ± 10.32 and 4.81 ± 2.32, respectively. The main cause of hospitalization was community-acquired pneumonia (18.6%), followed by acute pulmonary edema (15.3%). Opportunistic infections were common: PCP (9.3%), tuberculosis (2.7%), and cytomegalovirus (2.2%). Factors associated with mortality were requirement for vasopressor (OD 8.13, CI 2.83 to 23.35, p < 0.001), invasive mechanical ventilation (OD 3.87, CI: 1.29 to 11.66, p = 0.016), and SAPS3 (OD 1.04, CI 1.0 to 1.08, p = 0.045). Conclusion: Bacterial pneumonia is the leading cause of ARF requiring intensive care, followed by acute pulmonary edema. Requirement for vasopressor, invasive mechanical ventilation and SAP3 were associated with hospital mortality.


Resumo Introdução: Os pulmões são frequentemente envolvidos em uma variedade de complicações após o transplante renal. A insuficiência respiratória aguda (IRA) é uma das manifestações mais graves do envolvimento pulmonar. Objetivo: Descrever as principais causas de IRA em pacientes transplantados de rim que necessitaram de cuidados intensivos e identificar os fatores associados à mortalidade. Métodos: Estudo retrospectivo que avaliou pacientes adultos com diagnóstico de insuficiência respiratória aguda internados na unidade de terapia intensiva (UTI) de um centro com alto volume de transplantes, no período de agosto de 2013 a agosto de 2015. Dados demográficos, clínicos e características do transplante foram analisados. Análise de regressão logística multivariada foi realizada para identificar os fatores associados a mortalidade hospitalar. Resultados: Foram incluídos 183 pacientes com idade de 55,32 ± 13,56 anos. 126 (68,8%) receberam rim de doador falecido e 37 (20,2%) tiveram histórico prévio de rejeição. O SAPS3 de admissão na UTI foi de 54,39 ± 10,32 e o SOFA de 4,81 ± 2,32. A principal causa de internação foi pneumonia comunitária (18,6%), seguida de edema agudo de pulmão (15,3%). Infecções oportunistas foram comuns, como pneumocistose (9,3%), tuberculose (2,7%) e citomegalovírus (2,2%). Os fatores associados a mortalidade foram necessidade de vasopressor (OD 8,13, IC 2,83-23,35, p < 0,001), ventilação mecânica invasiva (OD 3,87, IC: 1,29-11,66, p = 0,016) e SAPS3 (OD 1,04, IC 1,0-1,08, p = 0,045). Conclusão: Pneumonia bacteriana foi a principal causa de insuficiência respiratória aguda com necessidade de cuidados intensivos, seguida por edema agudo de pulmão. Necessidade de vasopressor, ventilação mecânica invasiva e SAP3 foram associados a mortalidade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Postoperative Complications/mortality , Respiratory Insufficiency/mortality , Kidney Transplantation , Hospital Mortality , Retrospective Studies , Intensive Care Units
6.
Clinics ; 72(12): 750-757, Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-890702

ABSTRACT

OBJECTIVES: To assess the impact of vasopressin on the microcirculation and to develop a predictive model to estimate the probability of microcirculatory recruitment in patients with septic shock. METHODS: This prospective interventional study included patients with septic shock receiving noradrenaline for less than 48 hours. We infused vasopressin at 0.04 U/min for one hour. Hemodynamic measurements, including sidestream dark-field imaging, were obtained immediately before vasopressin infusion, 1 hour after vasopressin infusion and 1 hour after vasopressin withdrawal. We defined patients with more than a 10% increase in total vascular density and perfused vascular density as responders. ClinicalTrials.gov: NCT02053675. RESULTS: Eighteen patients were included, and nine (50%) showed improved microcirculation after infusion of vasopressin. The noradrenaline dose was significantly reduced after vasopressin (p=0.001) and was higher both at baseline and during vasopressin infusion in the responders than in the non-responders. The strongest predictor for a favorable microcirculatory response was the dose of noradrenaline at baseline (OR=4.5; 95% CI: 1.2-17.0; p=0.027). For patients using a noradrenaline dose higher than 0.38 mcg/kg/min, the probability that microcirculatory perfusion would be improved with vasopressin was 53% (sensitivity 78%, specificity 77%). CONCLUSIONS: In patients with septic shock for no longer than 48 h, administration of vasopressin is likely to result in an improvement in microcirculation when the baseline noradrenaline dose is higher than 0.38 mcg/kg/min.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Shock, Septic/drug therapy , Vasoconstrictor Agents/administration & dosage , Vasopressins/administration & dosage , Norepinephrine/administration & dosage , Microcirculation/drug effects , Shock, Septic/physiopathology , Vasoconstrictor Agents/pharmacology , Vasopressins/pharmacology , Norepinephrine/pharmacology , Prospective Studies , Drug Therapy, Combination
7.
Rev. bras. anestesiol ; 67(3): 278-283, Mar.-June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-843404

ABSTRACT

Abstract Objective: The aim of this study was to evaluate the impact of increased positive end-expiratory pressure on the sublingual microcirculation. Methods: Adult patients who were sedated, under mechanical ventilation, and had a diagnosis of circulatory shock and acute respiratory distress syndrome were included. The positive end-expiratory pressure level was settled to obtain a plateau pressure of 30 cm H2O and then maintained at this level for 20 minutes. Microcirculatory (obtained by videomicroscopy) and hemodynamic variables were collected at baseline and compared with those at the end of 20 min. Results: Twelve patients were enrolled. Overall, the microcirculation parameters did not significantly change after increasing the positive end-expiratory pressure. However, there was considerable interindividual variability. There was a negative, moderate correlation between the changes in the De Backer score (r = -0.58, p = 0.048), total vessel density (r = -0.60, p = 0.039) and baseline values. The changes in total vessel density (r = 0.54, p = 0.07) and perfused vessel density (r = 0.52, p = 0.08) trended toward correlating with the changes in the mean arterial pressure. Conclusion: Overall, the microcirculation parameters did not significantly change after increasing the positive end-expiratory pressure. However, at individual level, such response was heterogeneous. The changes in the microcirculation parameters could be correlated with the baseline values and changes in the mean arterial pressure.


Resumo Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do aumento de pressão positiva no fim da expiração (PEEP) sobre a microcirculação sublingual. Métodos: Os pacientes adultos que foram sedados, sob ventilação mecânica, com diagnóstico de choque circulatório e síndrome do desconforto respiratório agudo foram incluídos. O nível da PEEP foi estabelecido para obter uma pressão de platô de 30 cmH2O e depois mantido nesse nível por 20 minutos. As variáveis de microcirculação (obtida por microscopia de vídeo) e hemodinâmica foram registradas na fase basal e comparadas com aquelas no fim de 20 min. Resultados: Doze pacientes foram incluídos. Em geral, os parâmetros da microcirculação não apresentaram alterações significativas após o aumento da PEEP. Porém, houve considerável variabilidade interindividual. Houve uma correlação negativa, moderada, entre as alterações no escore de De Backer (r = -0,58, p = 0,048), na densidade total do vaso (r = -0,60, p = 0,039) e nos valores basais. As alterações na densidade total do vaso (r = 0,54, p = 0,07) e na densidade do vaso perfundido (r = 0,52, p = 0,08) apresentaram tendência de correlação com as alterações na pressão arterial média. Conclusão: Em geral, os parâmetros da microcirculação não apresentaram alterações significativas após o aumento da PEEP. No entanto, individualmente, essa resposta foi heterogênea. As alterações nos parâmetros da microcirculação puderam ser correlacionadas com os valores basais e alterações na pressão arterial média.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Respiratory Distress Syndrome/physiopathology , Respiratory Distress Syndrome/therapy , Positive-Pressure Respiration , Microcirculation , Mouth Floor/blood supply , Middle Aged
8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 27(4): 340-346, out.-dez. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-770039

ABSTRACT

RESUMO Objetivos: Testar se amostras de sangue venoso coletadas do acesso femoral podem ser utilizadas para estimar a saturação venosa central de oxigênio e os níveis de lactato arterial em pacientes graves. Métodos: Foram utilizadas a análise de Bland-Altman e correlações de Spearman para comparar a saturação venosa femoral de oxigênio e a saturação venosa central de oxigênio, assim como os níveis de lactato arterial e femoral. Foi conduzida uma análise predeterminada de subgrupos nos pacientes com sinais de hipoperfusão. Além disso, foi também investigada a concordância clínica. Resultados: Foram obtidas amostras sanguíneas de 26 pacientes. Em 107 amostras pareadas, observou-se correlação moderada (r = 0,686; p < 0,0001) entre a saturação venosa central de oxigênio e a saturação venosa femoral de oxigênio, com um viés de 8,24 ± 10,44 (limites de concordância de 95%: -12,23 a 28,70). Em 102 amostras pareadas, houve forte correlação entre os níveis arteriais de lactato e os níveis de lactato femoral (r = 0,72, p < 0,001) com um viés de -2,71 ± 9,86 (limites de concordância de 95%: -22,3 a 16,61). A presença de hipoperfusão não modificou de forma significante os resultados. A concordância clínica para saturação venosa foi inadequada, com diferentes decisões terapêuticas em 22,4% das situações; para o lactato, isto ocorreu em apenas 5,2% das situações. Conclusão: A saturação venosa de oxigênio femoral não deve ser utilizada em substituição da saturação venosa central de oxigênio. No entanto, os níveis femorais de lactato podem ser utilizados na prática clínica, mas com cautela.


ABSTRACT Objectives: The purpose of this study was to test if venous blood drawn from femoral access can be used to estimate the central venous oxygen saturation and arterial lactate levels in critically ill patients. Methods: Bland-Altman analysis and Spearman correlations were used to compare the femoral venous oxygen saturation and central venous oxygen saturation as well as arterial lactate levels and femoral lactate. A pre-specified subgroup analysis was conducted in patients with signs of hypoperfusion. In addition, the clinical agreement was also investigated. Results: Blood samples were obtained in 26 patients. In 107 paired samples, there was a moderate correlation (r = 0.686, p < 0.0001) between the central venous oxygen saturation and femoral venous oxygen saturation with a bias of 8.24 ± 10.44 (95% limits of agreement: -12.23 to 28.70). In 102 paired samples, there was a strong correlation between the arterial lactate levels and femoral lactate levels (r = 0.972, p < 0.001) with a bias of -2.71 ± 9.86 (95% limits of agreement: -22.03 to 16.61). The presence of hypoperfusion did not significantly change these results. The clinical agreement for venous saturation was inadequate, with different therapeutic decisions in 22.4% of the situation; for lactate, this was the case only in 5.2% of the situations. Conclusion: Femoral venous oxygen saturation should not be used as a surrogate of central venous oxygen saturation. However, femoral lactate levels can be used in clinical practice, albeit with caution.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Oxygen/blood , Blood Gas Analysis/methods , Critical Illness , Lactic Acid/blood , Catheterization, Central Venous , Prospective Studies , Femoral Vein , Middle Aged
10.
Rev. bras. ter. intensiva ; 27(1): 36-43, Jan-Mar/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-744693

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar os efeitos imediatos da transfusão de hemácias nos níveis de saturação venosa central de oxigênio e de lactato em pacientes com choque séptico usando diferentes níveis gatilho de hemoglobina para indicar transfusão. Métodos: Incluímos pacientes com diagnóstico de choque séptico nas últimas 48 horas e níveis de hemoglobina abaixo de 9,0g/dL. Os pacientes foram randomizados para receber imediatamente transfusão se as concentrações se mantivessem acima de 9,0g/dL (Grupo Hb9) ou adiar a transfusão até que a hemoglobina caísse abaixo de 7,0g/dL (Grupo Hb7). Os níveis de hemoglobina, lactato e saturação venosa central de oxigênio foram determinados antes e 1 hora após cada transfusão. Resultados: Incluímos 46 pacientes, totalizando 74 transfusões. Os pacientes do Grupo Hb7 tiveram uma redução significante nos níveis medianos de lactato de 2,44 (2,00 - 3,22) mMol/L para 2,21 (1,80 - 2,79) mMol/L; p = 0,005. Isto não foi observado no Grupo Hb9 [1,90 (1,80 - 2,65) mMol/L para 2,00 (1,70 - 2,41) mMol/L; p = 0,23]. A saturação venosa central de oxigênio aumentou no Grupo Hb7 [68,0 (64,0 - 72,0)% para 72,0 (69,0 - 75,0)%; p < 0,0001], mas não no Grupo Hb9 [72,0 (69,0 - 74,0)% para 72,0 (71,0 - 73,0)%; p = 0,98]. Pacientes com elevados níveis de lactato ou saturação venosa central de oxigênio menor que 70% na avaliação basal tiveram um aumento significante nessas variáveis, independentemente dos níveis basais de hemoglobina. Pacientes com valores normais não demonstraram diminuição em quaisquer dos grupos. Conclusão: A transfusão de hemácias aumentou a saturação venosa central de oxigênio e diminuiu os níveis de lactato em pacientes com hipoperfusão, independentemente de seus níveis basais de hemoglobina. A transfusão não pareceu influenciar essas variáveis em pacientes sem hipoperfusão. ClinicalTrials.gov NCT01611753 .


Objective: To evaluate the immediate effects of red blood cell transfusion on central venous oxygen saturation and lactate levels in septic shock patients with different transfusion triggers. Methods: We included patients with a diagnosis of septic shock within the last 48 hours and hemoglobin levels below 9.0g/dL Patients were randomized for immediate transfusion with hemoglobin concentrations maintained above 9.0g/dL (Group Hb9) or to withhold transfusion unless hemoglobin felt bellow 7.0g/dL (Group Hb7). Hemoglobin, lactate, central venous oxygen saturation levels were determined before and one hour after each transfusion. Results: We included 46 patients and 74 transfusions. Patients in Group Hb7 had a significant reduction in median lactate from 2.44 (2.00 - 3.22) mMol/L to 2.21 (1.80 - 2.79) mMol/L, p = 0.005, which was not observed in Group Hb9 [1.90 (1.80 - 2.65) mMol/L to 2.00 (1.70 - 2.41) mMol/L, p = 0.23]. Central venous oxygen saturation levels increased in Group Hb7 [68.0 (64.0 - 72.0)% to 72.0 (69.0 - 75.0)%, p < 0.0001] but not in Group Hb9 [72.0 (69.0 - 74.0)% to 72.0 (71.0 - 73.0)%, p = 0.98]. Patients with elevated lactate or central venous oxygen saturation < 70% at baseline had a significant increase in these variables, regardless of baseline hemoglobin levels. Patients with normal values did not show a decrease in either group. Conclusion: Red blood cell transfusion increased central venous oxygen saturation and decreased lactate levels in patients with hypoperfusion regardless of their baseline hemoglobin levels. Transfusion did not appear to impair these variables in patients without hypoperfusion. ClinicalTrials.gov NCT01611753 .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Oxygen/blood , Shock, Septic/therapy , Erythrocyte Transfusion/methods , Lactic Acid/blood , Shock, Septic/blood , Hemoglobins/metabolism , Prospective Studies , Middle Aged
11.
Rev. bras. anestesiol ; 64(3): 183-189, May-Jun/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-715666

ABSTRACT

Background and objectives: anemia is a common clinical finding in intensive care units. The red blood cell transfusion is the main form of treatment, despite the associated risks. Thus, we proposed to evaluate the profile of transfusional patients in different intensive care units. Methods: prospective analysis of patients admitted in the intensive care units of a tertiary university hospital with an indication for transfusion of packed red blood cells. Demographic profile and transfusional profile were collected, a univariate analysis was done, and the results were considered significant at p = 0.05. Results: 408 transfusions were analyzed in 71 patients. The mean hemoglobin concentration on admission was 9.7 ± 2.3 g/dL and the pre-transfusional concentration was 6.9 ± 1.1 g/dL. The main indications for transfusion were hemoglobin concentration (49%) and active bleeding (32%). The median number of units transfused per episode was 2 (1-2) and the median storage time was 14 (7-21) days. The number of patients transfused with hemoglobin levels greater than 7 g/dL and the number of bags transfused per episode were significantly different among intensive care units. Patients who received three or more transfusions had longer mechanical ventilation time and intensive care unit stay and higher mortality after 60 days. There was an association of mortality with disease severity but not with transfusional characteristics. Conclusions: the practice of blood products transfusion was partially in agreement with the guidelines recommended, although there are differences in behavior between the different profiles of intensive care units. Transfused patients evolved with unfavorable outcomes. Despite the scarcity of blood in blood banks, the mean storage time of the bags was high. .


Justificativa e objetivos: Anemia é um achado clínico frequente nas UTIs. A transfusão de hemácias é a principal forma de tratamento, apesar dos riscos a ela associados. Dessa forma, propusemos avaliar o perfil transfusional dos pacientes em diferentes UTIs. Métodos: Análise prospectiva dos pacientes internados nas UTIs de um hospital universitário terciário com indicação de transfusão de concentrado de hemácias. Foram coletados características demográficas e o perfil transfusional, foi feita análise univariada e foram considerados significativos resultados com p = 0,05. Resultados: Foram analisadas 408 transfusões em 71 pacientes. A concentração média de hemoglobina na internação foi 9,7 ± 2,3 g/dL e a concentração pré-transfusional 6,9 ± 1,1 g/dL. As principais indicações de transfusão foram a concentração de hemoglobina (49%) e o sangramento ativo (32%). O número mediano de unidades transfundidas por episódio foi 2 (1-2) e a mediana do tempo de estocagem foi 14 (7-21) dias. O número de pacientes transfundidos com hemoglobina acima de 7 g/dL e o número de bolsas transfundidas por episódio foram significativamente diferentes entre as UTIs. Pacientes que receberam três ou mais transfusões tiveram maior tempo de ventilação mecânica e de permanência na UTI e maior mortalidade em 60 dias. Houve associação da mortalidade com gravidade da doença, mas não com as características transfusionais. Conclusões: A prática transfusional de hemocomponentes esteve parcialmente de acordo com as diretrizes preconizadas, embora haja diferença de conduta entre os diferentes perfis de UTIs. Pacientes transfundidos evoluíram com desfechos desfavoráveis. Apesar da escassez de sangue ...


Justificación y objetivos: la anemia es un hallazgo clínico común en las UCI. La transfusión de hematíes es la principal forma de tratamiento, a pesar de los riesgos que están asociados a ella. Así, nos propusimos evaluar el perfil transfusional de los pacientes en diferentes UCI. Métodos: análisis prospectivo de los pacientes ingresados en las UCI de un hospital universitario terciario con indicación de transfusión de concentrado de hematíes. Se recolectaron características demográficas y el perfil transfusional, haciéndose el análisis univariado considerando como significativos los resultados con p = 0,05. Resultados: se analizaron 408 transfusiones en 71 pacientes. La concentración promedio de hemoglobina en el ingreso fue de 9,7 ± 2,3 g/dL y la concentración pretransfusional de 6,9 ± 1,1 g/dL. Las principales indicaciones de transfusión fueron la concentración de hemoglobina (49%) y el sangrado activo (32%). El número intermedio de unidades transfundidas por episodio fue 2 (1-2) y la mediana del tiempo de almacenaje fue de 14 (7-21) días. El número de pacientes transfundidos con hemoglobina por encima de 7 g/dL y el número de bolsas transfundidas por episodio fueron significativamente diferentes entre las UCI. Los pacientes que recibieron 3 o más transfusiones tuvieron más tiempo de ventilación mecánica y de permanencia en la UCI y una mayor mortalidad en 60 días. Hubo una asociación de la mortalidad con la gravedad de la enfermedad, pero no así con las características transfusionales. Conclusiones: la práctica transfusional de hemocomponentes estuvo parcialmente a tono con las directrices preconizadas, aunque exista una diferencia de conducta entre los diferentes perfiles de UCI. Pacientes transfundidos evolucionaron con resultados desfavorables. ...


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Anemia/therapy , Blood Transfusion/methods , Hemorrhage/therapy , Blood Preservation , Blood Transfusion/statistics & numerical data , Erythrocyte Transfusion/methods , Erythrocyte Transfusion/statistics & numerical data , Hospitals, University , Hemoglobins/metabolism , Intensive Care Units/statistics & numerical data , Length of Stay , Prospective Studies , Respiration, Artificial/statistics & numerical data , Time Factors
12.
São Paulo med. j ; 129(1): 11-16, Jan. 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-579023

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: The ideal site for lactate collection has not been clearly established. This study aimed to evaluate associations between lactate levels in arterial blood (Lart), peripheral venous blood (Lper) and central venous blood (Lcen) in patients with severe sepsis or septic shock. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional analytical study in an tertiary university hospital. METHOD: Samples from patients with a central venous catheter and from healthy volunteers (control group) were collected. Blood was drawn simultaneously for measurements of Lart, Lper and Lcen, and the first sample was collected less than 24 hours after the onset of organ dysfunction. The results were analyzed using Pearson correlation, Bland-Altman and McNemar tests. RESULTS: A total of 238 samples were collected from 32 patients. The correlation results were r = 0.79 (P < 0.0001) for Lart/Lper and r = 0.84 (P < 0.0001) for Lart/Lcen. Bland-Altman showed large limits of agreement: -3.2 ± 4.9 (-12.8 to 6.4) and -0.8 ± 5.9 (-12.5 to 10.8), for Lper and Lcen respectively. In the control group, there was greater correlation (r = 0.9009, P = 0.0004) and agreement: -0.7 ± 1.2 (-3.1 to 1.7). Regarding clinical intervention, there was good agreement between Lart/Lcen (96.3 percent; three disagreements), with worst results for Lart/Lper (87.0 percent) with 10 cases of disagreement (P = 0.04). In eight patients (80.0 percent) Lper was higher than Lart. CONCLUSION: Lcen, and not Lper, can replace Lart with good correlation and clinical agreement. Lper tends to overestimate Lart, thus leading to unnecessary therapeutic interventions.


CONTEXTO E OBJETIVO: O sítio ideal de coleta do lactato não está claramente estabelecido. Este estudo objetivou avaliar a associação dos valores de lactato do sangue arterial (Lart), venoso periférico (Lper) e venoso central (Lcen) em pacientes com sepse grave ou choque séptico. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico em hospital universitário terciário. MÉTODOS: Amostras de pacientes com cateter venoso central e voluntários sadios (grupo controle) foram coletadas. O sangue foi obtido de forma simultânea para medida do Lart, Lper and Lcen, sendo a primeira amostra coletada no máximo 24 horas após o início da disfunção orgânica. Resultados foram analisados usando a correlação de Pearson, os testes de Bland-Altman e McNemar. RESULTADOS: Um total de 238 amostras foi coletado em 32 pacientes. Resultados da correlação: r = 0.79 (P < 0,0001) para Lart/Lper e r = 0.84 (P < 0,0001) para Lart/Lcen. Bland-Altman mostrou largos limites de concordância, -3.2 ± 4.9 (-12.8 to 6.4) and -0.8 ± 5.9 (-12.5 to 10.8), para Lper e Lcen, respectivamente. No grupo controle, houve uma maior correlação (r = 0.9009, P = 0,0004) e concordância: -0.7 ± 1.2 (-3.1 to 1.7). No que se refere à intervenção clínica, houve boa concordância Lart/Lcen (96.3 por cento, três não concordantes), com resultados piores encontrados para Lart/Lper (87.0 por cento) com 10 casos não concordantes (P = 0,04). Em oito pacientes (80.0 por cento) Lper foi mais elevado que Lart. CONCLUSÃO: Lcen, e não Lper, pode substituir Lart com boa correlação e concordância clínica. Lper tende a superestimar Lart, assim levando a intervenç ões terapêuticas desnecessárias.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Lactic Acid/blood , Sepsis/blood , Arteries , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Reference Values , Sepsis/physiopathology , Statistics, Nonparametric , Time Factors , Veins
13.
Rev. bras. ter. intensiva ; 21(3): 324-331, jul.-ago. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530166

ABSTRACT

A constipação intestinal é uma complicação comumente identificada entre pacientes graves. Sua incidência é bastante variável devido à carência de uma definição aplicável a estes pacientes. Além das consequências já conhecidas da constipação, nos últimos anos tem-se percebido que essa complicação também pode estar relacionada ao pior prognóstico de pacientes críticos. Ao longo desta revisão procurou-se descrever as principais evidências científicas disponíveis mostrando ser a constipação um marcador prognóstico e uma das representações clínicas da disfunção intestinal, além da possibilidade de interferir no prognóstico com o tratamento. Revisou-se também a síndrome de Ogilvie, importante causa de morbidade e mortalidade nas unidades de terapia intensiva. Conclui-se, por todo o exposto, ser necessária mais atenção a esse distúrbio nas unidades de terapia intensiva, com elaboração de protocolos de diagnóstico e manejo em pacientes graves.


Constipation is a common complication identified among critically ill patients. Its incidence is highly variable due to lack of definition of such patients. Besides the already known consequences of constipation, in recent years it was observed that this complication may also be related to worse prognosis of critically ill patients. This review endeavors to describe the main available scientific evidence showing that constipation is a prognostic marker and a clinical representation of intestinal dysfunction, in addition to eventually interfering in the prognosis with treatment. Ogilvie syndrome, a major cause of morbidity and mortality in intensive care units was also reviewed. Considering the above cases it was concluded that more attention to this disorder is required in intensive care units as well as development of protocols for diagnosis and management of critically ill patients.

14.
Rev. bras. ter. intensiva ; 20(4): 398-404, out.-dez. 2008. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-506843

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A medida da saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) tem sido proposta como alternativa a saturação venosa mista (SvO2), com grau de concordância variável nos dados atualmente disponíveis. Esse estudo objetivou avaliar as possíveis diferenças entre a SvO2 e a SvcO2 ou saturação venosa atrial de oxigênio (SvaO2), com ênfase na interferência do débito cardíaco, e o impacto delas no manejo clínico do paciente séptico. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional em pacientes com choque séptico monitorizados com cateter de artéria pulmonar. Foi obtido sangue simultaneamente para determinação da SvcO2, SvO2 e SvaO2. Realizado testes de correlação linear (significativos se p<0,05) e análise de concordância (Bland-Altman) entre as amostras e nos subgupos de débito cardíaco. Além disso, foi avaliada a concordância entre condutas clínicas baseadas nessas medidas. RESULTADOS: Foram obtidas 61 medidas de 23 pacientes, mediana de idade de 65,0 (49,0-75,0) anos, APACHE II médio de 27,7±6,3. Os valores médios encontrados foram 72,20±8,26 por cento, 74,61±7,60 por cento e 74,64±8,47 por cento para SvO2, SvcO2 e SvaO2. O teste de correlação linear mostrou baixa correlação tanto entre a SvO2 e a SvcO2 (r=0,61, p<0,0001) quanto entre a SvO2 e a SvaO2 (r=0,70, p<0,0001). As concordâncias entre SvcO2/SvO2 e SvaO2/SvO2 foram, respectivamente, de -2,40±1,96 (-16,20 e 11,40) e -2,40±1,96 (-15,10 e 10,20), sem diferença nos subgrupos de débito cardíaco. Não houve concordância na conduta clínica em 27,8 por cento dos casos, tanto entre SvcO2/SvO2 como de SvaO2/SvO2. CONCLUSÃO: Esse estudo mostra que a correlação e a concordância entre SvO2 e SvcO2 é baixa e pode levar a condutas clínicas diferentes.


INTRODUCTION: Central venous oxygen saturation (SvcO2) has been proposed as an alternative for mixed venous oxygen saturation (SvO2), with a variable level of acceptance according to available data. This study aimed to evaluate possible differences between SvO2 and SvcO2 or atrial venous saturation (SvaO2), with emphasis on the role of cardiac output and their impact on clinical management of the septic patient. METHODS: This is an observational, prospective study of patients with septic shock monitored by pulmonary artery catheter. Blood was obtained simultaneously for SvcO2, SvO2 and SvaO2 determination. Linear correlation (significant if p<0.05) and agreement analysis (Bland-Altman) were performed with samples and subgroups according to cardiac output. Moreover, agreement about clinical management based on these samples was evaluated. RESULTS: Sixty one measurements from 23 patients were obtained, median age of 65.0 (49.0-75.0) years and mean APACHE II of 27.7±6.3. Mean values of SvO2, SvcO2 and SvaO2 were 72.20±8.26 percent, 74.61±7.60 percent and 74.64±8.47 percent. Linear correlation test showed a weak correlation between SvO2 and SvcO2 (r=0.61, p<0.0001) and also between SvO2 and SvaO2 (r=0.70, p<0.0001). Agreements between SvcO2/SvO2 and SvaO2/SvO2 were -2.40±1.96 (-16.20 and 11.40) and -2.40±1.96 (-15.10 and 10.20), respectively, with no difference in the cardiac output subgroups. No agreement was found in clinical management for 27.8 percent of the cases, both for SvcO2/SvO2 and for SvaO2/SvO2. CONCLUSION: This study showed that the correlation and agreement between SvO2 and SvcO2 is weak and may lead to different clinical management.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Shock, Septic/blood , Oxygen/blood , Oximetry/methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL